A inabilidade em compreender o funcionamento básico da economia e dos instrumentos financeiros leva as pessoas a tomarem decisões que, com frequência, comprometem negativamente sua qualidade de vida e de sua família. No entanto, isso não se restringe apenas aos extratos sócios econômicos mais baixos. Quanto maior a renda e a falta de planejamento, mais graves tornam-se os problemas.
Richard Branson – CEO Virgin Group
Ter um bom emprego não é mais sinônimo de bons salários e bônus agressivos. Muitos talentos estão trocando salários maiores por melhor qualidade de vida no trabalho. Isso significa empresas que realmente se importam com seus colaboradores.
Houve uma época no Brasil, há não muito tempo, em que investir dinheiro era sinônimo de caderneta de poupança ou imóveis, e a aposentadoria era obrigação do governo.
Esta realidade mudou. Os investimentos passaram a ser mais complexos, obter lucro acima da inflação ficou mais difícil e novos conceitos financeiros foram surgindo, tornando a tarefa de investir e gerir suas finanças algo cada vez mais complexo.
A ligação entre problemas financeiros e stress é largamente documentada. A Associação Americana de Psicólogos (American Psychological Association) realiza, desde 2007, a pesquisa Anual Stress in America, que procura mapear as fontes de stress e seus efeitos entre os cidadãos.
Em sua primeira edição, em 2007, a pesquisa indicou que o dinheiro era a segunda fonte de stress dos americanos (a primeira era o trabalho em si). A partir de 2008, em todas as edições, o tópico “dinheiro” ocupou a primeira colocação, sendo que, em 2012, com 69% dos entrevistados.
Um levantamento feito pela consultoria Blue Numbers junto a 60 empresas, em 2016, mostrou que empregados endividados chegam a perder, em média, uma hora por dia para resolver problemas pessoais.
Se 70% dos funcionários estiverem com problemas, e gastarem uma hora por dia, a empresa perderá 8,75% de sua capacidade produtiva, sem contar com a falta de concentração nas horas trabalhadas, conforme indica o estudo.
A educação financeira da às pessoas o poder de gerenciar seus recursos de forma mais eficiente e tomar melhores decisões. Investir em educação financeira no ambiente de trabalho é atacar diretamente a maior fonte de stress dos trabalhadores.
No inicio de 2012, foi divulgada pela SHRM (Society for Human Resource Management), uma pesquisa chamada “Financial Education Initiatives in the Workplace”, indicando que 83% dos profissionais de RH acreditam que os desafios financeiros dos empregados têm impacto na performance da empresa. Eis os principais pontos:
A mensuração do retorno sobre o investimento (ROI) de iniciativas de treinamento e capacitação é muito difícil de mensurar. No entanto a partir da década de 90 a National Institute for Personal Finance Employee Education (da Virginia Tech) desenvolveu um modelo de ROI que considera 5 variáveis: os resultados de uma avaliação proprietária feita com os funcionários, o número de funcionários, o salário médio, os custos com turnover e os gastos com saúde e seguro médico. Segundo este estudo, o ROI de um programa de educação financeira no ambiente de trabalho pode chegar a três dólares para cada dólar investido.
Resumo Institucional
A grande maioria dos problemas nessa área não é composta de problemas propriamente “financeiros”. São problemas de comportamento, de crenças, de distorções lógicas e de valores pessoais.
Uma boa gestão financeira pessoal está associada a disciplina e a consistência. Para que a pessoa tenha uma vida financeira saudável, é importante, antes de qualquer coisa, que ela desenvolva bons HÁBITOS FINANCEIROS.
Um erro comum confundir educação financeira com informação financeira. Distribuir aos funcionários uma cartilha ou uma única palestra, não é a mesma coisa que oferecer educação financeira. Informação é algo em que se esquece, enquanto uma boa educação forma hábitos que perduram.
Há um excesso de informação financeira no mundo: livros, artigos, blogs, produtos, bancos, corretoras… Tudo causando cada vez mais confusão ao invés de esclarecimento. Contribuindo com maior ruído ao invés de trazer maior segurança e paz para as famílias.
A falta de educação financeira e a baixa capacidade de entender o que são os produtos financeiros, dificultam a tomada de decisões que envolvam o uso destes recursos de forma racional, eficiente e sustentável.
O planejamento financeiro pessoal muda a vida das pessoas:
Criar um plano de vida, compreendendo o papel do dinheiro.
Transformar consumo por impulso e mal controlado em consumo inteligente e planejado.
Transformar dívidas excessivas e mal calculadas em poupança positiva e planejada.
Transformar aplicações esporádicas e convencionais em investimentos frequentes e dinâmicos.
Viver uma boa vida e viabilizar a realização de todos os seus sonhos mais importantes.
Ao investir em educação financeira, as empresas não apenas atacam os efeitos danosos à sua produtividade, mas cumprem um importante papel social, capacitando as pessoas a tomar melhores decisões tendo um impacto positivo na sua casa e no trabalho.
Desenvolvemos um projeto único para cada empresa.
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